terça-feira, 21 de maio de 2013

Cibercultur@





A cibercultura transforma a relação da pessoa com a tecnologia. Através de debates e de trocas de informações, nos traz crescimento humano e intelectual. Por exemplo, fico boba de ver pessoas de idade que não sabiam ligar o PC e/ou digitar, e tiveram que entrar nesse universo, sentiram-se atraídas a se inserir nesse ciberespaço, tiveram que aprender a interagir na Internet para se comunicar com familiares, com amigos etc. O interessante é que a gente usa e sabe de tudo isso, mas muitas vezes não percebemos a importância que a cibercultura tem em nossas vidas. Ouço dizer: hoje os tempos são outros. Realmente, vivemos um novo tempo que nos exige novas atitudes como um jeito rápido de pensar, de fazer, de mudar para acompanhar o mundo. A cibercultura nos direciona para tudo isso, mas a Educação ainda está distante desse caminho.

Muitos não tinham a possibilidade de conhecer, se aproximar de outras culturas, mas através da  cibercultura podemos nos aprofundar, adquirir em nossa cultura novos conhecimentos, podemos enriquecer, ampliar o nosso conhecimento. Além disso, devido a essa sociedade cibernética, foi criado um novo modelo de Educação, ou seja, a Educação online, a EAD, que estão inseridas nesse processo. Elas ajudam a “correr atrás do tempo", elas fazem o nosso tempo se tornar mais dinâmico através de cursos on-line, videoconferência, aulas presenciais com atividades virtuais, etc, flexibilizam o tempo e o espaço.

Assim como a cibercultura proporciona flexibilizar o tempo e o espaço, o professor precisa se preparar para entrar nessa também, seguir nessa direção, se conscientizar que a cibercultura veio dar vida e dinamizar o processo de ensino/aprendizagem, precisa se sentir à vontade no ambiente digital, utilizar adequadamente os recursos tecnológicos, criar ambientes de aprendizagem envolvendo as novas tecnologias. Mas tudo isto exige uma atualização constante, exige uma nova visão de educar e aprender. Mas aí que "mora" o problema, "uma nova visão". Quem é que quer se desfazer daquilo que já está habituado a fazer? Quem é que gosta de se deparar com o novo, com o diferente? O novo/diferente dá trabalho, pois tem que ser entendido, analisado para praticar corretamente. Vivemos em uma sociedade exclusivista, pretensiosa. Sendo assim, quem acha que precisa aprender, se atualizar para ensinar? Pois é, percebo por aí que a maioria acha que não precisa, e tudo acontece de cima para baixo, ou seja, do gestor em diante. As escolas "fecham as portas" para o diferente, literalmente. Mudanças de hábitos? Nem pensar!! No entanto, para uma aprendizagem e prática se tornarem significativas, é necessário que o professor esteja inserido em todo esse processo, buscando educar para cidadania na e com a cibercultura. Vejam que incoerência: temos nas salas de aulas a geração y, e estamos caminhando para receber a geração z, mas a didática de muitos professores está mais para a geração "p", pré-histórica.


Abçs
Cristina Calazans

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