sábado, 13 de outubro de 2012

Feliz Dia Do Professor!!





A todos os educadores... Feliz Dia Do Professor!!

P.S: Ligue o som, a música é muito fofa!! ;-)



Cristina Calazans

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Para consumo pessoal ou não, diga não à legalização!!



É um desserviço ao país legalizar o uso da maconha ou de qualquer outra droga ilícita. 
Não se pode comparar o Brasil com outros países que já legalizaram. Cada país tem as suas características, sua singularidade. O Brasil não tem fiscalização eficiente e por isso não seria possível ter o controle da situação. Acredito que a legalização viabilizaria prejuízos na saúde, na família, na sociedade.
                    
Se aprovado, o projeto (Lei de Entorpecentes) vai alterar a Lei 11.343/2006, que instituiu o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad). Pois, de acordo com o texto, "deixa de ser crime o porte, o plantio para uso próprio e o consumo de quantidades limitidas de entorpecentes. Além disso, prevê a implantação de um sistema de apoio e atenção ao dependente químico." No entanto, a previsão de assistência ao usuário e ao dependente de drogas, decorrente da ideia de dignidade humana e/ou direito à saúde, não vem sendo concebida regularmente, por isso, após a alteração, não acredito que será cumprido na íntegra. 


Art. 28.  Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas:
I - advertência sobre os efeitos das drogas;
II - prestação de serviços à comunidade;
III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. 

Logo, no art. 28, pode-se entender que descriminalizou a conduta de posse de droga para consumo pessoal, pois não permite a pena de prisão. 


O texto abaixo é muito interessante. É só clicar para visualizar melhor.





quinta-feira, 2 de agosto de 2012

O Currículo tem a "cara" do Gestor




O currículo deveria ser, para muitos educadores, globalizado, eficaz, flexível. Porém, para grande parte dos profissionais da educação, se torna utopia um currículo assim. Preparar um currículo que abranja os atores escolares (Profissionais da educação, alunos e comunidade), dinâmico, eficiente, um currículo que atraia a comunidade escolar para que juntos trabalhem para a formação humana, que seja visto como um instrumento de melhoria no ensino é um desafio muito grande, mas não penso que seja impossível.

Acredito na frase que tem por aí: “A empresa é a cara do dono”. Também concordo com Moran quando ele diz: "O que é essencial para ter uma escola diferenciada? Uma boa escola começa com um bom gestor. Muitos excelentes professores são maus gestores, administradores. O bom gestor é fundamental para dinamizar a escola, para buscar caminhos, para motivar todos os envolvidos no processo.” (MORAN, J.M)
Por isso, a meu ver, é a partir do gestor que tudo começa. Quando o gestor é participativo, flexível, eficiente, dificilmente o currículo deixará de ter essas características.  

O gestor é quem “chama” os profissionais da “sua” instituição a fim de que conheçam seus alunos e sua comunidade. O gestor, juntamente com sua equipe escolar, atrai os outros atores escolares.  Assim se começa a pensar em um currículo que tenha base para os que irão ensinar e para os que irão aprender. Que possua elementos que abranja o convívio social dentro e fora da escola. Um currículo formulado em vista das dificuldades e das necessidades dos destinados. Que respeite as várias culturas, costume, crenças, tendo em vista que a escola é um lugar de formação e transformação social.

Para a escola de hoje possuir um currículo que seja indicador do processo ensino-aprendizagem, é necessário que a equipe gestora se preocupe com o que ensinar e como ensinar, cabe um trabalho efetivo do gestor junto à coordenação pedagógica da escola junto aos professores. O currículo escolar e a prática pedagógica da escola devem constituir o centro das preocupações da equipe gestora.

Com muito mais facilidade encontra-se "gestor ou diretor onipotente, detentor exclusivo da autoridade pedagógica e administrativa na escola", que centraliza o comando. Dificilmente encontra-se um gestor participativo, descentralizador. Raramente encontra-se um gestor que tenha disposição para construir um currículo fora dos muros da escola. Para isso seria necessário que o gestor e sua equipe se envolvessem no contexto social e real dos envolvidos.

Se for preciso construir um currículo articulado, flexível, participativo, descentralizador, eficiente é necessário ter um gestor com essa mesma “cara”. 

Abçs

Cristina Calazans

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Informática na Educação


Estava lendo... e por isso penso que:
Ainda é muito pequena a quantidade de professores que adotam o uso da Informática para a aquisição do conhecimento dos seus alunos. Isso acontece devido a falta de interesse e/ou conscientização de que o uso da Informática dinamiza a aula e dá siginifcado a aprendizagem, ou por falta de estrutura no traballho.
O uso do computador traz inovações, complementa o processo de ensino-aprendizagem.
O profissional de educação precisa aplicar a Informática como instrumento pedagógico e passar a ver o computador como um instrumento de inclusão digital.
Tendo em vista a facilidade e a rapidez  na busca do conhecimento e  levando em conta que "os computadores estão presentes na mais variadas esferas da atividade social", é necessário inserir essa ferramenta  na Educação. No entanto, "não basta saber manusear o computador, é necessário usá-los com criatividade e com um olhar crítico", é importante associar a tecnologia com a metodologia.
Segundo Morin, "o novo brota sem parar", por isto o educador deve buscar se atualizar e/ou inovar. O computador é uma ferramenta que deve estar incluído nessa busca.
Por outro lado, sabemos que muitas escolas ainda não possuem laboratórios de Informática, quando possuem os mantêm fechados por falta de capacitação dos profissionais ou por falta de manutenção. Dentro dessa perspectiva, a falta de acesso à tecnologia da informação e comunicação causam desestímulo ao professor. É importante assegurar aos educadores o direito de usar o computador como recurso didático. Não adianta projetos de governo como Cidadão Conectado, Inclusão digital...se não houver capacitação profissional e ambiente adequado para o uso das máquinas.
Usar o computador como ferramenta pedagógica é diversificar a prática docente, é dinamizar o ambiente de trabalho, é conduzir o aluno ao exercício pleno da cidadania.



Abçs

Cristina Calazans  

Imagem: https://www.google.com.br

terça-feira, 3 de abril de 2012

Pegadinha de mau gosto

O aluno se preparou para uma prova de Matemática, por exemplo, quando se deparou com a prova: "Ué, mas não foi exercitado nada desse jeito em sala de aula, o professor não ensinou assim!!" A partir daí a insegurança fica maior, o nervosismo aumenta, logo, o aluno não consegue realizar uma boa prova e o processo ensino/aprendizagem não se tornou eficaz. 
Não consigo entender a proposta de avaliação de certos professores quando são cobradas, em provas, questões problematizadas sem ter sido trabalhadas em sala de aula. Por que cobrar o que não foi exercitado? Por que não se aprofundar nas questões antes? 
Nas provas, mesmo com o conteúdo dado, se for cobrado questões que não foram problematizas, podemos chamar essa avaliação de a "hora da tortura"? 
Pensando na problematização, na reflexão e no questionamento, teremos uma avaliação produtiva ao processo ensino-aprendizagem. Então, como construir um conhecimento produtivo sem que haja problematização e questionamentos? A partir destes, surgem os erros que podem ser reveladores para a aprendizagem. 
Gostaria de saber quais são os fundamentos epistemológicos que sustentam essa concepção de avaliação? Antes de uma prova, geralmente, não é feita uma abordagem de investigação eficaz, já que não é visto em sala de aula exercícios problematizadores para que os estudantes possam tomar consciência dos procedimentos que irão utilizar para resolver as situações problemas dadas na prova, não se prepara o aluno para o momento da avaliação. 
O processo avaliativo envolve uma compreensão mais ampla do que só conteúdo dado, para isso é necessário problematizar, desenvolver e debater. A meu ver, problematizar somente na prova é uma pegadinha de mau gosto. 


Cristina Calazans



quinta-feira, 15 de março de 2012

Teoria sem prática é só blá blá blá


Educar é transformar, é vivenciar, é ser crítico, é contemplar a realidade, sendo assim, por que ainda se insiste na dicotomia teoria-prática?
Paulo Freire deixa claro que “teoria é sempre a reflexão que se faz do contexto concreto isto é, deve-se partir sempre de experiências do homem com a realidade na qual está inserido, cumprindo também a função de analisar e refletir essa realidade, no sentido de apropriar-se de um caráter crítico sobre ela.”.
Essa insistência em dicotomizar teoria-prática, prejudica a aprendizagem, pois a Educação que se busca hoje é a que tenha um caráter libertador, dialético. Como se pode alcançar esse objetivo dissociando teoria-reflexão-ação?
Transformar é uma ação coletiva, social e política e mesmo sabendo disto, alguns profissionais da educação continuam insistindo em uma educação bancária e opressora, deixando de se comprometer com a transformação social, deixando de levar o aluno à criação, à experimentação, logo, à prática.
Essa questão me preocupa muito quando se chega à faculdade. Será que não deveria ser antecipado o tempo de estágio? Será que não seria mais fácil de entender o que se ouve, praticando mais cedo do que o que a lei de estágio propõe? Por exemplo, uma pessoa que escolheu fazer o curso de Pedagogia com intuito de dar aulas, será que o fato dela estagiar, entrar em uma sala de aula mais cedo para vivenciar a futura profissão, não a ajudaria a ter certeza do que quer? A propósito, os estágios deveriam ser melhores, ou seja, mais organizados, mais supervisionados, para serem mais aproveitados. “§ 1o  art. 7º - O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente”. Já vi muitos estagiários, em muitos momentos, sem nenhuma supervisão por perto. Supervisor em estágios geralmente é passeio, ou seja, só aparece bem de vez em quando.
É necessário que os estagiários vivenciem o que irá praticar. Por exemplo, estagiar para o curso de Direito em um fórum ou em um escritório de advocacia, na maior parte das vezes é colar etiquetas e ser digitadores, não vivenciam os autos dos processos, saem da faculdade sem saber praticamente nada e, quando são lançados no mercado de trabalho, ficam sem saber por onde começar, é visto como mais um desqualificado.
Acredito que não só os alunos da Educação Básica, mas também os universitários devem ser formados sabendo “ler o mundo” e não somente as palavras.
Será que realmente, na educação, desde a Educação Infantil, busca-se transformar o mundo ou se idealiza repetidores ao invés de criadores? É preciso ter a informação para criar, mas também é preciso ter a experiência. “Porque estudar pressupõe criar, recriar, e não apenas repetir o que os outros dizem...” 
É importante ressaltar que a teoria é muito importante, mas esta sem a prática, a meu ver, é puro blá blá blá!!  
"A teoria sem a prática vira 'verbalismo', assim como a prática sem teoria, vira ativismo. No entanto, quando se une a prática com a teoria tem-se a práxis, a ação criadora e modificadora da realidade." Paulo Freire

Cristina Calazans