domingo, 17 de abril de 2011

Bullying - Falta de atenção...



Muitas dúvidas sobre o bullying estão sendo manifestadas na tv, na Internet...com muita frequência. Estive analisando as reportagens, entrevistas....
Na minha concepção, esse desvio de comportamento que gera atitudes brutais, ocasionando diversos problemas, se dá por falta de atenção. Falta de atenção dos pais e das escolas.  
Não adianta somente a mídia, os livros e os palestrantes abordarem o problema, é importante que o assunto seja discutido frente a frente.
Em casa, será que o pais têm procurado saber como foi o dia do seus filhos? Ou pensam que eles se viram muito bem sozinhos e que devido a correria do dia dia, "não há tempo" para assistir a vida deles.
Muitos pais não procuram investigar, ter conhecimento de como foi o dia do seu filho. Se quer vão à escola procurar saber como está o comportamento, como está a aquisição do conhecimento.
A falta do diálogo e da orientação dentro de casa são alguns dos fatores que contribuem para esse e muitos outros problemas.
Essa manhã, em um programa de tv, a mãe de uma criança que sofreu bullying estava orientando aos pais para colocarem o problema pra fora e que procurassem ajuda.... No entanto, ela não se deu conta que isto ela tinha que ter feito com a própria filha (13 anos), tinha que ter dado orientação, incentivar o diálogo, pois a filha ficou um ano sofrendo agressões verbais sem nenhuma providência tomada. Essa mãe só foi tomar providência quando chegou à agressão física.
O fato é que para haver o diálogo é preciso que os pais se dediquem aos filhos, estimulem a conversa, o bate papo dentro de casa. Lamentavelmente ouve-se muito: "Não tenho tempo". No entanto, quando algo grave acontece, o tempo aparece. É importante ressaltar que a estimulação do bate papo é necessária desde pequenos.
Reconheço que, na maioria das vezes, o dia se torna curto com tantas coisas para fazer, com tantos compromissos para cumprir, porém, a correria do dia a dia, os compromissos, que em grande parte é profissional, não pode tomar o lugar do tempo da família. 
Quanto às instituições de ensino, elas precisam se preocupar em observar atentamente para conhecer e orientar seus alunos. 
Crianças e adolescentes, muitas vezes, ficam "jogados" dentro da escola na hora do recreio, dos intervalos, sem nenhum profissional analisando o comportamento e o momento de interação dos educandos. Deveria existir profissionais analisando, supervisionando os estudantes, principalmente na hora do lazer.
Percebo que falta colocar, através de um processo multidisciplinar, dentro das escolas, o assunto - bullying. Explorar a importância de saber lidar com o diferente, de saber respeitar o limite do outro, o espaço do outro. É necessário, também, que a gestão escolar se conscientize que os orientadores precisam tomar seus lugares dentro das instituições de ensino. Não sabemos quem é o orientador pedagógico ou  quem é o orientador educacional, este último então, não sei mesmo, sumiu! A meu ver, este faz muita diferença no caso do bullying. "Ele trabalha diretamente com os alunos, ajudando-os em seu desenvolvimento pessoal; em parceria com os professores, para compreender o comportamento dos estudantes e agir de maneira adequada em relação a eles; com a escola, na organização e realização da proposta pedagógica; e com a comunidade, orientando, ouvindo e dialogando com pais e responsáveis." (Nova Escola)
Pergunto-me: Qual a dificuldade que uma escola tem, por exemplo, em elaborar uma entrevista escrita ou questionário com seus alunos a cada final de semestre? Exemplo: Você já sofreu preconceitos na escola? Qual a dificuldade em elaborar tarefas (práticas) sobre esse assunto? Sempre procurando enfatizar o problema,  procurando ajudar tanto o agredido quanto o agressor.

O governo poderia nomear mais profissionais para as escolar. Porque o fato de não ter um orientador analisando o comportamento dos alunos, não estar exercendo a sua função, dá-se ao fato de não haver profissionais suficientes dentro das escolas. Muitos são desviados da sua função, da sua formação.
O fato é, volto a dizer, temos que nos preocupar, não só na teoria, mas principalmente na prática, com uma boa Educação, tanto dentro de casa como nas escolas, por parte do governo, mas infelizmente isso não tem acontecido.
Percebo que os adultos pensam que crianças e adolescentes podem se virar sozinhos, não precisam de acompanhamento e geralmente a culpa sempre é do tempo.
Se existisse a preocupação e o compromisso - Educar para prevenir - em acompanhar crianças/adolescentes, cada um (família, escola, governo) faria sua parte e amanhã, quem sabe, teríamos adultos melhores.  


"Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda." (Paulo Freire)



quinta-feira, 7 de abril de 2011

07/11- Tragédia no Rio de Janeiro

É, hoje o Brasil presenciou mais uma tragédia!!
O que mais vamos presenciar?
Não me contive quando comecei a acompanhar as notícias, poderia ter sido a minha filha de 12 anos assistindo tranquilamente sua aula e de repente se deparar com um homem desequilibrado, com uma atitude egoísta, ceifando a vida de inocentes, q não contribuiram para q ele tivesse uma família desestruturada, q não contribuiram, também, para q ele fosse "jogado" na sociedade.
Temos q cada vez mais pensar a Educação, para q alunos ou ex alunos, q não tiveram uma estrutura familiar, não saia por aí tomando atitude inconsequente.Para q jovens consigam, mesmo sem um acompanhamento famíliar, ter uma vida saudável, uma mente saudável e o seu retorno à escola seja somente para agradecer a educação recebida q colaborou formando um cidadão melhor.
Quem sabe, através de uma estrutura educacional, não se consiga apontar e ajudar esses q têm atitudes estranhas, psicóticas.
Pensar a Educação é pensar em um Brasil melhor, em pessoas melhores.
Meus sentimentos as famílias das vítimas dessa tragédia!
Cristina Calazans

sábado, 2 de abril de 2011

Dia 02 de abril - Dia Mundial da Conscientização do Autismo




O que é?

É uma alteração "cerebral" / "comportamental" que afecta a capacidade da pessoa comunicar, de estabelecer relacionamentos e de responder apropriadamente ao ambiente que a rodeia.
Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas, algumas apresentam também retardo mental, mutismo ou importantes atrasos no desenvolvimento da linguagem.
Alguns parecem fechados e distantes e outros parecem presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento.
O autismo é mais conhecido como um problema que se manifesta por um alheamento da criança ou adulto acerca do seu mundo exterior encontrando-se centrado em si mesmo ou seja existem perturbações das relações afectivas com o meio.
A maioria das crianças não fala e, quando falam, é comum a ecolalia (repetição de sons ou palavras), inversão pronominal etc..
O comportamento delas é constituído por actos repetitivos e estereotipados; não suportam mudanças de ambiente e preferem um contexto inanimado.
O termo autismo se refere às características de isolamento e auto-concentração das crianças.
O autista possui uma incapacidade inata para estabelecer relações afectivas, bem como para responder aos estímulos do meio.
É universalmente reconhecida a grande dificuldade que os autistas têm em relação à expressão das emoções.
Características comuns do autista:
  • Tem dificuldade em estabelecer contacto com os olhos,
  • Parece surdo, apesar de não o ser,
  • Pode começar a desenvolver a linguagem mas repentinamente ela é completamente interrompida.
  • Age como se não tomasse conhecimento do que acontece com os outros,
  • Por vezes ataca e fere outras pessoas mesmo que não existam motivos para isso,
  • Costuma estar inacessível perante as tentativas de comunicação das outras pessoas,
  • Não explora o ambiente e as novidades e costuma restringir-se e fixar-se em poucas coisas,
  • Apresenta certos gestos repetitivos e imotivados como balançar as mãos ou balançar-se,
  • Cheira, morde ou lambe os brinquedos e ou roupas,
  • Mostra-se insensível aos ferimentos podendo inclusive ferir-se intencionalmente
  • Etc.
Causas:
A nível médico as causas são desconhecidas apesar das investigações e estudos feitos.
Eu tenho feito muita pesquisa e aprendido muito acerca deste e de muitos outros problemas e espero que dentro de algum tempo possa revelar muita da informação que adquiri ao longo de anos.
Tratamentos correntes:
Poucos são os tratamentos actualmente existentes uma vez que os resultados são muito pequenos e morosos.
Os tratamentos passam por uma estimulação constante e por um apoio constante como forma de estimular e fazer com que a criança interaja com o ambiente, com as pessoas e com outras crianças....

Saiba mais aqui: http://dislexia.do.sapo.pt/autismo.html 

Testes: (Lisboa)
Testes de despiste de Dislexia, Hiperactividade; Testes de Desenvolvimento, etc.
Drª Madalena Costa: 91.76.38.222

Conteúdo retirado do site criado por José Carlos Santiago.